Professores, técnicos e alunos da Universidade Federal de São João del-Rei elegem seu novo reitor nesta terça-feira, 26, em consulta pública nos campi: Santo Antônio (São João del-Rei); Dom Bosco (São João del-Rei); CTAN (São João del-Rei); Centro Oeste "Dona Lindu" (Divinópolis); Alto Paraopeba (Congonhas/Ouro Branco); Sete Lagoas (Sete Lagoas). Com um orçamento anual de 334,4 milhões de reais, (78,2% gastos com pessoal e encargos sociais) o 11º reitor ficará a frente da instituição até 2024.
Os principais personagens desta eleição de 2019 foram os mesmos protagonistas da eleição anterior que teve a chapa de Serjão e Marcelo vitoriosa contra a chapa do professor Raposo. Agora, o professor Raposo retorna como candidato enfrentando a mesma dupla, só que em chapas diferentes.
"O reitor Serjão e seu vice Marcelo foram empossados na UFSJ em 02 de junho de 2016. Mas esta parceria não chegou a metade do mandato. Com 23 meses de mandato Marcelo renuncia a vice-reitoria da UFSJ, alegando quebra de confiança no reitor Serjão. "Mantendo-me no cargo, estaria caminhando no sentido contrário ao que acredito ser o papel de um docente e servidor público, alegava Marcelo.
Entre 2012 e 2016 Marcelo e Serjão compunham o grupo que comandou a UFSJ no mandato da Reitora Valéria Kemp, quando Marcelo foi Pró-Reitor de Ensino de Graduação e Serjão Vice-Reitor. Valéria Kemp chegou a reitoria depois de fazer parte da vice-reitoria do reitor Helvécio, quando contou com o apoio deste para se eleger reitora. Portanto, nos três últimos mandatos da UFSJ a situação foi vitoriosa.
O candidato Raposo, Chapa 2, gravita no campo da oposição a este grupo que vem administrando a UFSJ por mais de uma década. Serjão (Chapa 3) aparentemente gravita no campo da situação, mas o racha na sua base desencadeado pela renúncia do seu vice Marcelo, pode lhe trazer dificuldades para se reeleger. Recentemente, seu ex-vice reitor, agora concorrente, exibiu uma carta de apoio de quatro ex-reitores: Valéria Kemp, Helvécio Reis, Mario Neto e João Bosco.
"Essa gestão tomou outra direção, a qual me oponho. A maioria das ações desencadeadas nessa gestão não são de meu conhecimento e aceitação. Desde o início, não fui convidado para participar das decisões e nem ao menos informado pelo Reitor sobre as mesmas." Alegou Marcelo, justificando a sua saída da administração de Serjão. Neste racha, quatro antigos reitores mudaram de posição. Se o professor Raposo conseguir aglutinar o mesmo apoio que teve na eleição passada sua chance de se eleger reitor da UFSJ aumentou.
"O reitor Serjão e seu vice Marcelo foram empossados na UFSJ em 02 de junho de 2016. Mas esta parceria não chegou a metade do mandato. Com 23 meses de mandato Marcelo renuncia a vice-reitoria da UFSJ, alegando quebra de confiança no reitor Serjão. "Mantendo-me no cargo, estaria caminhando no sentido contrário ao que acredito ser o papel de um docente e servidor público, alegava Marcelo.
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| Reprodução do site da UFSJ |
Entre 2012 e 2016 Marcelo e Serjão compunham o grupo que comandou a UFSJ no mandato da Reitora Valéria Kemp, quando Marcelo foi Pró-Reitor de Ensino de Graduação e Serjão Vice-Reitor. Valéria Kemp chegou a reitoria depois de fazer parte da vice-reitoria do reitor Helvécio, quando contou com o apoio deste para se eleger reitora. Portanto, nos três últimos mandatos da UFSJ a situação foi vitoriosa.
O candidato Raposo, Chapa 2, gravita no campo da oposição a este grupo que vem administrando a UFSJ por mais de uma década. Serjão (Chapa 3) aparentemente gravita no campo da situação, mas o racha na sua base desencadeado pela renúncia do seu vice Marcelo, pode lhe trazer dificuldades para se reeleger. Recentemente, seu ex-vice reitor, agora concorrente, exibiu uma carta de apoio de quatro ex-reitores: Valéria Kemp, Helvécio Reis, Mario Neto e João Bosco.
"Essa gestão tomou outra direção, a qual me oponho. A maioria das ações desencadeadas nessa gestão não são de meu conhecimento e aceitação. Desde o início, não fui convidado para participar das decisões e nem ao menos informado pelo Reitor sobre as mesmas." Alegou Marcelo, justificando a sua saída da administração de Serjão. Neste racha, quatro antigos reitores mudaram de posição. Se o professor Raposo conseguir aglutinar o mesmo apoio que teve na eleição passada sua chance de se eleger reitor da UFSJ aumentou.
